O eco de mil sinos de prata
emudece
ante o labor da aranha
O tempo emudece
na cegueira do ar
na sua geografia nula
Que queres de mim
matéria insensível?
matéria insensível?
Nas coisas conhecidas
o verbo ser
emudece
o verbo ser
emudece
Ana Hatherly, “O eco de mil sinos de prata”
Sem comentários:
Enviar um comentário